Orbán, acusado pelos EUA de criar "clima de medo" e de minar a democracia húngara
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, tem sido alvo de críticas por parte dos Estados Unidos por criar um "clima de medo" e minar a democracia na Hungria. A declaração foi feita pelo embaixador dos EUA na Hungria, David Pressman, em um discurso na Universidade Corvinus de Budapeste, no dia 21 de março de 2023.
Pressman acusou Orbán de "minar as instituições democráticas e criar um clima de medo" na Hungria. Ele afirmou que o governo húngaro está a "atacar a liberdade de imprensa, a justiça e a sociedade civil", e que isso está a levar a uma erosão da democracia no país.
"O governo húngaro está a usar o poder do estado para controlar a mídia, perseguir críticos e sufocar a dissidência", disse Pressman. "Este é um ataque direto à democracia e aos valores que nos unem a todos nós."
Pressman também criticou a "abordagem do governo húngaro à guerra na Ucrânia", afirmando que Orbán está a "alinhar-se com o presidente russo Vladimir Putin" e a "colocar os interesses da Rússia acima dos interesses da Hungria".
O discurso de Pressman representa um aumento significativo nas tensões entre os EUA e a Hungria, e é uma clara indicação de que Washington está a perder a paciência com o governo de Orbán.
As declarações de Pressman foram recebidas com uma mistura de apoio e crítica na Hungria.
Apoiantes do governo de Orbán acusaram os EUA de interferirem nos assuntos internos da Hungria, enquanto críticos de Orbán disseram que Pressman estava a falar a verdade e que o governo húngaro está a minar a democracia no país.
A situação na Hungria é um exemplo preocupante de como a democracia pode ser enfraquecida por líderes autoritários que usam o poder do estado para suprimir a dissidência e controlar a mídia.
A comunidade internacional deve estar vigilante e fazer tudo o que estiver ao seu alcance para defender a democracia e os direitos humanos na Hungria e em todo o mundo.
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